1000 Mulheres para o Nobel da Paz 2005

22/09/2005 19:50:00

Crédito:

Sílvia Pimentel, Clara Charf, Maria Amélia de Almeida Teles, Heleieth Saffioti, Ítalo Cardoso, Therezinha de Godoy Zerbini, Albertina Duarte, e Margarida Genovois (da esq. para a dir.)

A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia, presidida por Ítalo Cardoso, promoveu, em 22/09, audiência pública dedicada à divulgação do Projeto 1000 Mulheres para o Nobel da Paz 2005. Clara Charf, coordenadora do Comitê Executivo Brasileiro, e sete das 13 mulheres paulistas indicadas ao prêmio participaram da reunião: Albertina Duarte, médica ginecologista; Heleieth Saffioti, socióloga e professora universitária; Margarida Genovois, ativista pelos Direitos Humanos; Maria Amélia de Almeida Teles, ativista feminista e de Direitos Humanos; Sílvia Pimentel, advogada e professora universitária; e Therezinha de Godoy Zerbini, advogada e ativista política. As outras indicadas paulistas são Alzira Rufino, ativista feminista e anti-racista; Elza Berquó, demógrafa; Eva Blay, pesquisadora e professora universitária; Luiza Erundina, deputada federal; Maria José Rosado Nunes, ativista feminista e professora universitária; Mayana Zatz, cientista; e Nilza Iraci, ativista feminista e anti-racista.
Clara Charf explicou que a proposta de indicação de 1000 mulheres de todo o mundo para o Nobel da Paz deste ano partiu das mulheres suíças. “Em 104 anos, apenas 13 mulheres receberam o prêmio. Valorizar as mulheres que se dedicam à luta pelo bem estar e segurança do ser humano em suas atividades profissionais ou cotidianas é o objetivo do Projeto. Todas as mulheres, e não apenas as 1000, são vitoriosas, independentemente do resultado que será anunciado em 07/10, pois é o reconhecimento do importante trabalho a que milhões de mulheres se dedicam. 153 países contribuíram para a indicação, respeitando o critério da representação proporcional das mulheres”, explicou. “Recebemos 262 biografias aptas à inscrição, mas o Brasil teve direito a indicar 52 nomes. Um dos critérios estabelecidos é que o trabalho, além de ser relevante, precisa ainda estar ativo”. Segundo a coordenadora, além do Projeto, o prêmio teve outras 198 indicações neste ano.

Veja as mulheres dos outros Estados brasileiros indicadas: Ana Maria Machado, escritora (RJ); Ana Montenegro, advogada e ativista política (BA); Benedita da Silva, líder política (RJ); Concita Maia, educadora popular e ambientalista (AC); Creuza Maria Oliveira, sindicalista (BA); Eliane Potiguara, líder indígena (RJ), Elizabeth Teixeira, líder camponesa (PB); Elzita Santa Cruz Oliveira, dona de casa (PE); Fátima Oliveira, médica e ativista feminista (MG); Givânia Maria da Silva, ativista anti-racista e vereadora (PE); Helena Greco, ativista de Direitos Humanos (MG); Heloneida Studart, escritora e deputada estadual (RJ); Hilda Dias dos Santos – Mãe Hilda Jitolu, Ilaroixá (BA); Jacqueline Pitanguy, socióloga (RJ); Joenia Batista de Carvalho, advogada (RO); Jurema Batista, ativista anti-racista e deputada estadual (RJ); Lair Guerra de Macedo, infectologista e gestora pública (DF); Leila Linhares, advogada e ativista feminista (RJ); Lenira Maria de Carvalho, líder comunitária (PE); Luci Choinacki, deputada federal (SC); Maninha Xucuru, líder indígena (AL); Mara Régia di Perna, radialista (DF); Maria Berenice Dias, desembargadora (RS); Maria José Araújo de Oliveira, médica e ativista feminista (DF); Maria Stella de Azevedo Santos – Mãe Stella de Oxossi, Ialorixá (BA); Maria Vanete Almeida, líder camponesa (PE); Marina Silva, ambientalista e ministra do Meio Ambiente (DF); Moema Libera Viezzer, socióloga e educadora popular (PR); Niède Guidon, arqueóloga (PI); Procópia dos Santos Rosa, líder quilombola calunga (GO), Raimunda Gomes da Silva, líder camponesa (TO); Rose Marie Muraro, escritora e ativista feminista (RJ); Ruth de Sousa, atriz (RJ); Schuma Shumaher, ativista feminista e pedagoga (RJ); Zenilda Maria de Araújo, líder indígena (PE); Zezé Motta – Maria José Motta, atriz (RJ); Zilda Arns Neumann, médica e gestora social (PR); e Zuleika Alambert, ativista política (RJ).

José Zico Prado e Roberto Felício estiveram presentes.

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