Má gestão
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (21/4) que cerca de mil policiais militares poderão ser substituídos por civis no serviço do 190 (telefone de emergência) no Estado, por meio da terceirização do serviço.
No entanto, há algumas implicações com a terceirização que podem prejudicar a população. Experiência aplicada em outros Estados, como Ceará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, Sergipe e Distrito Federal, apontam que nem sempre a população é bem atendida, pois há falta de treinamento e conhecimento suficientes para os operadores terceirizados acolherem com rapidez e presteza a demanda emergencial das pessoas.
O governado não detalhou, porém, quando a substituição de equipes começará a ocorrer. No último dia 10/4, reportagem do jornal Folha de S.Paulo mostrou que mecânicos, atendentes do 190, assessores de imprensa, guardas de quartel e equipes do departamento pessoal são considerados pelo governo estadual como policiais militares de rua – fórmula encontrada para aumentar o efetivo operacional da PM.
O Estado de São Paulo perdeu 3 mil homens de seu efetivo policial nos últimos dez anos e viu cair abaixo da média mundial sua taxa de policiais por grupos de 100 mil habitantes. (sv)
*com informações do jornal Folha de S. Paulo