Alckmin arrocha servidores e faz ajuste fiscal por meio do Orçamento estadual

15/12/2016

Arrocho Salarial

Crédito: Folha Dirigida

Alckmin afiado para aplicar arrocho salarial em 2017

Metrô, Sabesp e CDHU sofrem corte de 21,58% nos investimentos

Nesta quarta-feira (14), começaram os primeiros debates sobre o Orçamento 2017, de autoria do governo Alckmin, que está na Comissão de Finanças e Orçamento da Alesp.
Os deputados estaduais da base governista sinalizaram que estão com pressa em aprovar a peça antes que a sociedade paulista perceba que o governo Alckmin está fazendo ajuste fiscal, por meio o Orçamento, com cortes em investimentos e arrocho salarial aos servidores.

Hoje, no começo da tarde, a reunião da Comissão de Finanças Orçamento foi retomada para deliberar sobre o voto do relator João Caramez (PSDB) e o voto em separado apresentado pela Bancada do PT.

O Orçamento do Estado para 2017 será de R$ 206 milhões. Em termos nominais a proposta é 0,55, inferior ao Orçamento de 2016.

Mesmo assim, as desoneracões ou renúncias de receita do Estado serão de R$ 11 bilhões em 2017.

As despesas com investimentos cairão 10,79%, em termos nominais, já os investimentos diretos nas secretarias serão 6,51% menor. Enquanto as empresas estatais como Sabesp, CDHU e Metrô receberão 21,58%, a menos em relação a 2016.

Há nove meses os médicos residentes não recebem o reajuste da bolsa, que já foi aprovado, e estão em greve. As APAES estão há três anos com valor do repasse congelado.

A Bancada do PT aponta que em muitas escolas os estudantes recebem merenda seca ou de baixa qualidade e, ainda assim, houve corte de 10% dos recursos estaduais.

Relatório do Governo foi aprovado e o o Projeto do Orçamento 2017 será levado ao Plenário para votação na próxima terça-feira (20/12).

Rosário Méndez

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