Nos municípios de SP
Frente Parlamentar divulgará novo levantamento sobre a situação do crack nos municípios paulistas
A Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, da Assembleia Legislativa de São Paulo, deverá divulgar, até o próximo dia 15 de dezembro, um novo levantamento sobre a situação do crack e outras drogas nos municípios paulistas, desta vez com dados referentes ao ano de 2011.
A exemplo do trabalho realizado pelos deputados e divulgado em setembro do ano passado, o levantamento foi realizado junto às 645 prefeituras paulistas, no primeiro semestre deste ano. No total, 299 municípios, que reúnem 75% da população do estado (31 milhões de pessoas), responderam o questionário.
Nós enviamos um questionário bem amplo às prefeituras e teremos desta vez, inclusive, o número de dependentes químicos adultos e menores de idade, adiantou o deputado Donisete Braga, coordenador da Frente. Segundo ele, o crack continua sendo uma grande preocupação para os municípios, especialmente os que possuem de 5 a 100 mil habitantes.
Ainda conforme ele, cidades das regiões administrativas da Baixada Santista, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Barretos, Bauru, Campinas e Central se destacam na participação.
Questionário
O questionário proposta pela frente foi respondido pelas administrações através do site www.mapadocrack.com.br, sendo que cada prefeitura recebeu uma senha de acesso. A Frente pediu respostas sobre o número de dependentes químicos atendidos no sistema público; se as administrações possuem centros de atenção psicossocial; se criaram conselhos municipais antidrogas e se implantaram algum programa de combate ao crack em 2011.
Além disso, a Frente Parlamentar também procurou saber se os municípios estão comprando vagas em comunidades terapêuticas para tratar os dependentes químicos e o montante de gastos que esta medida representa aos cofres municipais. Há questões ainda sobre os índices de recuperação nos tratamentos bem como as drogas mais presentes, entre outras.
O primeiro levantamento realizado no ano passado contou com a adesão de 325 municípios, que representavam 76% da população do estado. O trabalho comprovou a existência de uma epidemia do crack, afetando principalmente municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes. A maioria deles carentes de equipamentos de saúde e assistência social para enfrentar o avanço do crack.
fonte: Ass. Imprensa dep. Donisete Braga