Depois de um mês sem avanços nas investigações do desmoronamento da Linha Amarela do Metrô, organizações da sociedade civil, vítimas e familiares do desmoronamento, ocorrido em 12/1, realizarão ato em protesto à lentidão e ao descaso das autoridades. O ato acontece na próxima segunda-feira, 12 de fevereiro, às 16 h, na Praça da Sé, ao completar um mês da tragédia.
Foram sete vítimas fatais, centenas de moradores de casas com sua estrutura comprometida, e um prejuízo para a população do Estado de São Paulo, sequer estimado que levou parlamentares, Sindicato dos Metroviários, movimentos sociais e a população à mobilização.
Deputados estaduais do PT, desde dezembro de 2005, chamavam a atenção para diversos problemas das obras do Metrô, no entanto, nunca obtiveram resposta do Executivo. Para Enio Tatto (PT), líder do partido, a resposta esperada do governo veio através de um desmoronamento que vitimou e deu prejuízos para todos os que vivem em São Paulo, o parlamentar acredita, que a população não ficará em silêncio contra um governo que fez sua campanha usando o tema da excelência e deixa como resultado uma tragédia.
Protesto petista faz Comissão de investigação da Assembléia Legislativa avançar
Os deputados petistas estranharam a disposição dos envolvidos do Metrô de comparecerem para depor na Comissão da Casa, após a bancada petista ter se retirado, em protesto, às obstruções dos deputados tucanos.
Com o objetivo de evitar manobras governistas, que levariam a uma conclusão inconsistente dos trabalhos, os parlamentares do PT acompanharão os trabalhos na qualidade de representantes do povo, na próxima terça-feira, 13/2, às 14h30 e quarta-feira, 14/2 no mesmo horário, quando técnicos do Metrô irão depor na Comissão.
Os petistas se articulam ainda para a instauração de um Comissão Parlamentar de Inquérito que investigue as obras do Metrô.