Poluição

17 praias da região apresentam condições impróprias para o banho de mar
Nesse primeiro dia de verão, a pessoa que procurar por uma praia com bandeira verde em algumas cidades da Baixada Santista, ou seja, com a água do mar em condições próprias para banho, vai sentir certa dificuldade em achar. Isso porque, das 68 praias monitoradas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), 25% apresentam condições impróprias.
Santos é a cidade que apresenta a menor qualidade da água do mar para banho. Das sete praias avaliadas, todas apresentam a bandeira vermelha. Em Praia Grande são mais seis, das doze praias monitoradas, apresentando bandeira verde apenas as praias de Jardim Solemar, Ocian, Guilhermina, Vila Tupi, Boqueirão e Canto do Forte.
As informações são fornecidas pelo próprio site da Cetesb, levando em conta o período de amostragem que teve início no dia 18 de novembro e terminou no último dia 16 deste mês. São Vicente aparece então como as praias mais poluídas, onde três das seis monitoradas apresentam a bandeira vermelha. São elas: Praia da Divisa, Itararé Posto 2 e Praia da Ilha Porchat.
Os indicadores apontam somente uma praia com águas impróprias em Guarujá, que é a de perequê. Bertioga, Cubatão, Monguagá, Itanhaém e Peruíbe não apresentam nenhum tipo de sinalização indicando a poluição das águas.
Os índices de balneabilidade das praias são referentes às avaliações de indicadores como existência de sistemas de coleta e disposição dos despejos domésticos gerados nas proximidades, existência de córregos afluindo ao mar, afluência turística durante os períodos de temporada, fisiografia da praia, ocorrência de chuvas e condições de maré.
Em contato com a Cetesb, a equipe de reportagem do Diário de Litoral não obteve respostas sobre as causas de tais condições impróprias, em algumas cidades, e explicações necessárias sobre prevenções e orientações de uso das praias.
No site do órgão são fornecidas algumas orientações ao banhista. Não tomar banho nas águas das praias que forem classificadas como impróprias, evitar o contato com os cursos dágua cuja qualidade é desconhecida, após a ocorrência de chuvas de maior intensidade, evitar a ingestão de água do mar, com redobrada atenção para com as crianças e idosos, que são mais sensíveis e menos imunes do que os adultos e não levar animais à praia são algumas delas.
fonte: Diário do Litoral 21/12/2010