Bancada analisa e debate desafios e inovações da gestão petista

16/03/2016

Modo Petista de Governar

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Bancada analisa e debate desafios e inovações da gestão petista

Os desafios para revigorar, renovar e expandir a marca do Modo Petista de Governar, mote do seminário que acontece na Assembleia Legislativa, promovido pelos deputados estaduais do PT, numa parceria com a Fundação Perseu Abramo e o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores, foram discutidos com lideranças, secretários de governo, prefeitos, vereadores e munícipes que participaram da atividade.

Com a presença dos presidentes estadual do PT, Emídio e Souza e o municipal Paulo Fiorilo, o Seminário foi aberto pelo líder da Bancada deputado Geraldo Cruz, que comandou os debates da primeira mesa composta pela vice-presidente da Fundação Perseu Abramo, Iole Ilíada, a prefeita de Araçoiaba da Serra, Mara Melo, o primeiro secretário do Poder Legislativo deputado Enio Tatto e a líder da Minoria Beth Sahão.

Para o líder petista, que foi prefeito da cidade de Embu das Artes, um dos caminhos para sucesso nos desafios da gestão é está no diálogo permanente com a população.

Modelo rompeu com o coronelismo

A contextualização da constituição da marca Modo Petista de Governar foi colocada por Emídio de Souza que remontou ao final dos anos 80 e a década de 90, quando o PT impactou ao trazer para as gestões públicas, inovações que enfrentaram o clientelismo e o coronelismo e trouxe para as cidades os novos programas e projetos para as áreas de habitação, transportes, valorização do funcionalismo público, que serviram de combustível para a formação do patrimônio e legado da administração petista.

De acordo com o dirigente que foi prefeito da cidade de Osasco, atualmente um dos maiores desafios está na busca de novos meios de fonte financeira para os municípios e lembrou que no período da bonança de 2006 a 2010, muitos municípios tiveram um salto no desenvolvimento. “Precisamos desenvolver o municipalismo, como nova regra na partilha dos IPVA, ICMS. Sabemos que está em curso em âmbito federal”, destacou.
O desaquecimento da economia e em consequência a queda da arrecadação foi apontada como um fator que pode comprometer a qualidade dos serviços prestados pelas gestões petistas, ressaltou Emídio.

Governo para os excluídos

A democratização e transparência das gestões petistas foram os destaques mencionados por Iole, da Fundação Perseu Abramo, que apontou que nos anos 90, o PT enfrentou a agenda neoliberal, do Estado mínimo e privatizações e ainda assim, sobressaiu ao conceber as cidades, a vida urbana como um espaço de inclusão. “o exercício de governar é dar voz para todos, prioritariamente aos excluídos, defendeu.”

Orçamento Regionalizado

Já na visão da líder da Minoria Beth Sahão a administração petista tem o buscar conjugar as ações clássicas e as inovações para os desafios encontrados. A deputada chamou atenção para a relevância de o debate acontecer na Assembleia Legislativa em razão das dificuldades dos gestores municipais que têm sido sobrecarregados com as transferências de obrigações do Estado para os municípios e, citou como exemplo, a municipalização da educação, os custeios da segurança pública.
Nos últimos anos, o governo do Estado têm se desobrigado com vários custeios como das delegacias de polícia, transporte escolar, entre outros. A deputada informou ainda, que a Bancada do PT há anos tem sido vencida na proposta de regionalização do investimento do orçamento estadual e na descentralização dos investimentos.

Criminalização do Partido

O momento crítico e a onda de ataques ao Partido dos Trabalhadores, alvo de denunciais e delações sem a devida apuração, mas “vazadas” à imprensa foram citados por Enio Tatto, deputado petista e primeiro secretário da Assembleia Legislativa.

“ Temos sido atacados todos os dias, mas ninguém vai tirar do PT o legado de democratização e muitas inovações participativas, aqui na Assembleia Legislativa ,é de autoria do PT os instrumentos de participação social, como a Tribunal Livre que abre espaço, as audiências públicas regionais do Orçamento do Estado e entre outros,” destacou.

Maior mobilidade e redução de acidentes

O segundo ciclo de debates foi composto por quatro secretários da gestão do prefeito da cidade de São Paulo, Haddad, aberto pelo secretário de transportes Jilmar Tatto, que elencou as ciclovias, corredores de ônibus, faixa exclusivas, ônibus noturno, novas linhas de ônibus e aumento de beneficiados pela gratuidade, como avanços da gestão Haddad que priorizou atender a mobilidade urbana, como instrumento de qualidade de vida e redução de acidentes e mortes no trânsito.´

Saúde e cidadania

A construção de dois hospitais municipais é na avaliação do secretário de saúde Alexandre Padilha a grande marca da gestão Haddad na capital paulista.
O secretário lembrou que por muitos anos as administrações municipais na área da saúde reproduziam nas cidades as ações e programas criados pelo governo federal, com a construção de UPAs, Mais Infância, Mais Médicos.

Já o governo Haddad tem buscado inovar o atendimento humanizado as grávidas, o programa hora certa, com a marcação de consultas, elevação de contingente de profissionais de diversas áreas no combate à dengue e citou que estão em curso novos atendimentos voltados para a população idosa.

Cidade iluminada

A pauta trazida por Simão Pedro, secretário municipal de Serviços foi da iluminação, coleta de resíduos e limpeza.
Simão trouxe dados que mostram os impactos da nova iluminação pública com a troca de lâmpadas LED, que possibilitou outra dinâmica na vida das comunidades, com as pessoas explorando mais os espaços públicos nas ruas, praças, maior segurança e reflexos também no comércio, que aumento seu faturamento com a presença de mais gente por mais tempo nas ruas.

Fomento e Desenvolvimento
E o papel do gestor público no apoio, fomento e geração de postos de trabalho e desenvolvimento da economia local foram os pontos destacados por Artur Henrique secretário de Desenvolvimento e Trabalho, que tem executado ações que viabilizam arranjos produtivos locais na geração de emprego e renda.(RM)

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