O líder da bancada do PT deputado Simão Pedro, reuniu-se hoje (quarta, 4/4) com o promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo, Dr. Carlos Alberto Amin Filho, na sede do Ministério Público do Estado de São Paulo, onde recebeu os laudos apresentados pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, dos quatro primeiros trechos de obras da linha 4 do Metrô, e informações sobre o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado, no último dia 2/4, por integrantes do Consórcio Via Amarela (responsável pela obra); do Metrô; da Polícia Civil, que investiga o caso; do Ministério Público Estadual; do IC (Instituto de Criminalística) e do IPT.

Simão Pedro, que desde 2005 tem denunciado e investigado as obras da linha 4, quando aconteceram os primeiros acidentes, explicou que agora a preocupação é com a população vizinha às obras e com os trabalhadores. “Não somos contra o Metrô, mas queremos a garantia que as obras somente sejam liberadas a partir do momento que elas não coloquem nenhuma vida em risco. A reunião de hoje, com o promotor Amim, nos tranqüiliza pela seriedade com que o Ministério Público está conduzindo a questão”, afirmou o deputado.

Pela instalação da CPI
O deputado enfatizou novamente a necessidade da instalação de uma CPI do Metrô– Comissão Parlamentar de Inquérito – na Assembléia Legislativa, “Com a CPI se investigaria os fatos anteriores que podem ter contribuído para o acidente, como o preço muito baixo na licitação e a mudança no método construtivo, o que serviria de alerta para todas as instituições cumprirem com rigor o que determinam as leis”, explica Simão.
Para o deputado o governo Serra não tem interesse na abertura desta CPI e pressiona os deputados da base aliada para não assinarem o pedido. Até o momento, apenas 24 deputados assinaram o pedido para abertura da CPI do Metrô e o número mínimo solicitado é de 33 assinaturas.