Direitos Humanos
Em 1998, cinco cubanos foram presos nos Estados Unidos sob acusação de serem espiões e passarem informações do país para o então governo de Fidel Castro. Desde então, suas famílias e o próprio governo cubano lutam pela liberdade desses homens, que teriam sido condenados injustamente.
Maria Eugênia Guerrero, irmã de Antônio Guerrero, um dos detidos, e Aldo Cruces Amaro, cônsul de Cuba no Brasil, estiveram reunidos com a Bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quarta-feira, 02/12, para pedir apoio e solidariedade dos parlamentares à causa.
Segundo eles, os cinco foram presos ao denunciarem grupos terroristas anticubanos em Miami quando trabalhavam para o governo de seu país. Os juízes foram incapazes de definir o crime que cometeram, mas lhes foi negado o direito à fiança ou o contato com as famílias, disse Maria Eugênia.
As penas de Antonio Guerrero, Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino e René González vão de 15 anos a prisão perpétua. Pela justiça americana, está se esgotando o prazo para recursos.