Racionamento em São Paulo
Apesar de o governo paulista não assumir, cidadãos e empresas sofrem com cortes regulares do fornecimento
O racionamento não assumido pelo governo paulista no fornecimento de água causa prejuízos aos comerciantes. Fator básico para quem trabalha com comida e bebida é a limpeza, diz Marila Milioni, do bar Vila Seu Justino, que, para não ficar refém da Sabesp, planeja mudar as quatro caixas de água, com capacidade de total de 2 mil litros, para reservatórios maiores. A falta de água afetaria absurdamente nosso funcionamento. Estamos tomando todas as atitudes para que isso não nos atinja, diz Marila.
O Restaurante Alternativa Casa do Natural passou mais de 24 horas sem fornecimento de água e a casa teve que fechar as portas neste período. Apesar de não saber precisar, o gerente Wilson Araújo calcula que o prejuízo tenha ficado acima dos R$ 5 mil. Ligamos para a Sabesp e eles falaram que era um problema de vazamento de válvula, mas que logo seria consertado. Ficamos um dia sem água. Isso para mim é consequência de racionamento, disse Araújo.
O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo (SinHoRes-SP) manifestou publicamente a preocupação em relação ao abastecimento de água. O que fazemos é orientar as empresas a buscarem soluções alternativas, caso se agrave o problema de água, explicou Ênio Miranda o diretor da confederação nacional de turismo do SinHoRes-SP.
Fonte: Agência PT de Notícias