Crise da água
Nesta quarta-feira (15/10), o nível do Sistema Cantareira está em 4,3% de sua capacidade, já considerado o volume morto, e o nível do Alto Tietê opera com 9.9%
De crítica, a situação dos principais mananciais que abastecem a região metropolitana de São Paulo está se tornando desesperadora. No Cantareira, terminou a captação do volume morto da represa Atibainha. Resta, agora, apenas o final das represas Jaguari-Jacareí. Há, apenas, cerca de 25 bilhões de litros restantes da primeira cota, além dos 106 bilhões supostamente disponíveis da segunda cota.
Conforme já havíamos comentado em algumas ocasiões, conforme a crise avança, mais difíceis se tornam as condições operacionais para que a água seja continuamente extraída, já que os níveis dos reservatórios atingem patamares cada vez mais profundos, e por vezes a topografia acidentada leva à necessidade de realização de mais e mais improvisos, em geral imprevistos no plano inicial.
No caso do Cantareira, a análise dos dados das saídas dos reservatórios nos mostra que, de fato, a SABESP não está conseguindo retirar toda a quantidade de água que precisaria do Jaguari-Jacareí. Dos cerca de 19 m³/s necessários, estão sugando entre 14 e 16 m³/s. E qual a consequência disso? O Atibainha, que já atingiu o limite mínimo autorizado, agora se torna ainda mais esvaziado.
Clique aqui para ler a reportagem completa do site jornalggn.com.br