Falta de planejamento

Esta terça (25/10) foi marcada por duas grandes panes no transporte público na Capital. Uma delas fechou por todo o dia a estação Largo 13 da Linha 5 Lilás do Metrô. A motivação foi uma falha na rede de alimentação elétrica do serviço.
A outra pane ocorreu na Linha 12 Safira da CPTM (Companhia Metropolitana de Trens Metropolitanos), que liga o Brás a Calmon Viana, por volta das 6h40. Uma composição que seguia no sentido do Brás, teve um problema no sistema de tração entre as estações Engenheiro Goulart e Tatuapé.
Fechados dentro da composição e com a demora da no restabelecimento da normalidade, os passageiros acionaram o sistema de emergências das portas e desceram caminhando pelos trilhos.
Os passageiros reclamaram da falta de informação e orientação dos funcionários da CPTM.
A pane na Linha 12 sobrecarregou a a Linha 10 – Turquesa, que liga as estações Guaianazes e Luz. O intervalo médio de partida dos trens oscilou entre meia hora e quarenta minutos.
Falta planejamento
Para o governo do Estado, a crescente lotação das linhas da CPTM se explica apenas pela ampliação metroviária, mas especialistas do setor garantem que é preciso melhor planejamento. Isto porque, paralelamente à criação de novas conexões, a rede de trens deve passar a oferecer intervalos menores entre as composições, para absorver o fluxo de passageiros.
Na Linha 11 Coral, de Luz a Mogi das Cruzes, por exemplo, os usuários dizem que esperar até três trens para embarcar no rush.
A superlotação de algumas linhas, como é o caso da Linha 7- Rubi, que liga a Estação da Luz a Jundiaí, chega a 8,4 pessoas por metro quadrado – o ideal, considerado confortável, é de até 6 usuários.
Metrô já soma, ao menos, 66 panes
Com a pane na Linha 5 – Lilás, que ocorreu nesta terça-feira (25), já são pelo menos 68 falhas graves no Metrô de São Paulo, de dezembro de 2007 até hoje. (clique aqui para ver a lista)