PESQUISA EM SP

Até o fim de 2017, o Plano Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, com foco no horizonte 2020, deve seguir para análise da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Foi o que afirmou o diretor Científico da fundação, Carlos Henrique de Brito Cruz, durante reunião da Comissão de Ciência e Tecnologia, ocorrida esta manhã (8) na Alesp.
O último plano foi desenvolvido em 2014 pelo Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Concite), com ideia de dar mais eficiência e eficácia aos programas de ciência, tecnologia e inovação paulistas.
O deputado petista Carlos Neder, coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos de Pesquisa, levantou alguns questionamentos ao diretor da FAPESP na ocasião.
Perguntou se o conselho superior da Fapesp não devia ter amplitude maior; falou da necessidade de conhecer rol de instituições participantes na elaboração do plano diretor; questionou a destinação dos R$120 milhões direcionados aos institutos de pesquisa via edital, se teria como foco pesquisadores ou institutos de pesquisa; dentre outros questionamentos.
Neder lembrou que as discussões sobre a elaboração do novo Plano Diretor devem implicar em diálogos com a Assembleia Legislativa paulista.
NÚMEROS
O diretor da Fapesp trouxe alguns números à reunião. Ele reforçou por diversos momentos a necessidade de mais integração, de conectar institutos, universidades e empresas e de superar desafio da sustentabilidade financeira e manutenção do quadro de pesquisadores.
Segundo os números apresentados, São Paulo conta com 74 mil pesquisadores e 60% das verbas para o setor vem de empresas. União federal, estadual e setor privado unem-se pelo custeio.