Audiência com secretário
Artistas e lideranças culturais participaram, nesta quarta-feira (12/11), na Assembleia Legislativa, de reunião da Comissão de Educação e Cultura, presidida pelo deputado Carlos Neder, para questionar, mais uma vez, o secretário de Estado da Cultura, Marcelo Araújo, sobre os recursos destinados ao Proac.
O programa é efetivado por meio de editais, que funcionam como concursos, com período de inscrição, regras e parâmetros específicos. O objetivo, segundo previsão constitucional, é assegurar a democratização do acesso aos bens de cultura, valorização da diversidade étnica e regional e a defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro, entre outras iniciativas.
A mobilização de diversos setores da Cultura, com o apoio da Bancada do PT, conseguiu a ampliação dos recursos do ProAC no Orçamento de 2014. Foram destinados ao programa R$ 44 milhões.
Mas, para o Orçamento de 2015, o governador Geraldo Alckmin destinou apenas R$ 35 milhões para o programa. São R$ 9 milhões a menos do que o acordado. E havia uma promessa do líder do governo que se chegaria, em 2015, a R$ 50 milhões. Vamos fazer a luta novamente, afirmou o produtor teatral Rudivan Pompeu, que, inclusive, pediu uma agenda com o governador.
Para Rudivan e outros representantes da classe artística, o governador Geraldo Alckmin não entende Cultura como prioridade. Menos de 0,5% não é prioridade, concluiu Rudivan referindo-se à parcela do Orçamento geral do Estado destinada à pasta.
Outros artistas presentes à reunião pediram mais atenção e verbas para programas destinados aos negros, indígenas e moradores da periferia.
Memorial da Resistência
O deputado Adriano Diogo questionou Marcelo Araújo sobre quais recursos seriam disponibilizados para o Memorial da Resistência, sendo que o secretário lembrou ações já realizadas no Memorial e disse que “a perspectiva de ampliação desses eventos seria muito significativo, pois só a partir daí poderiam pensar em transformar o DOI-Codi em museu”.
Também estiveram presentes na reunião a deputada Telma de Souza e o líder da Bancada do PT, deputado João Paulo Rillo. (FF)