Cartel da corrupção
O Instituto Ethos anunciou sua saída da comissão criada pelo governador Geraldo Alckmin para apurar o suposto cartel que atuou em licitações do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em São Paulo.
Formado em agosto em resposta ao envolvimento de tucanos no caso, o grupo até agora não apresentou conclusões.
O instituto afirma que já contribuiu com sugestões para a investigação do caso pelo governo paulista. “Não há muito a agregar. Nossa participação atingiu um limite”, disse o vice-presidente Paulo Itacarambi. A Ethos sugere que todo o grupo deveria ser dissolvido, mas os demais decidiram permanecer, entre eles a Transparência Brasil e a Ordem dos Advogados do Brasil.
Até agora, a abertura da CPI do caso não obteve adesão suficiente de deputados na Assembleia Legislativa de São Paulo. Desde 2008, esta é a quarta tentativa do PT para instalar uma CPI sobre o conluio de empresas nos contratos do Metrô paulista. As propostas anteriores não passaram pelo mesmo motivo: bloqueio da maioria governista.
Um dos delatores do esquema, Everton Rheinheimer, acusa três secretários de Alckmin Edson Aparecido, Rodrigo Garcia e José Anibal de receber propina do esquema.
Fonte: Brasil 247