Comissão de Representação vai acompanhar casos de dengue no Estado

25/03/2015

Iniciativa do PT

Depois de mais de 80 mil casos de dengue e 70 mortes, o governo do Estado resolveu contratar cerca de 500 agentes para combater o inseto transmissor, que já se apresentou em 500 municípios dos 645 do Estado de São Paulo. Deste total, São Paulo tem 268 municípios em patamar de epidemia, a maior quantidade entre os Estados.

A região oeste é a mais afetada, principalmente o município de Sorocaba (a 99 km de São Paulo). Espera-se que haja, nos próximos meses, um aumento no número de ocorrências no litoral e na região da Grande São Paulo.

Na avaliação do Ministério da Saúde, a explosão no número de casos em São Paulo se deve ao fato de o Estado não ter sido capaz de interromper as transmissões no segundo semestre de 2014 e também ao número elevado de infestações do mosquito.

De janeiro até a última sexta-feira (20/3), foram registrados 80.283 casos e 70 mortes pela doença no Estado. Em todo o ano passado, foram 197 mil casos e 90 mortes.

O plano de emergência terá um custo de R$ 6 milhões. De acordo com Marcos Boulos, titular da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde, disse que a “precocidade dos casos” de dengue “surpreendeu” o governo. “A epidemia de dengue está quase parecendo quebrar todos os recordes.”

Na Assembleia

Na Assembleia Legislativa, a deputada Beth Sahão propôs a constituição de um Fundo para dar suporte financeiro aos municípios que enfrentam a epidemia. Além disso, Beth conseguiu nesta quarta-feira (25/3) a aprovação de Comissão de Representação para os deputados acompanharem os casos de dengue no Estado de São Paulo.

A Comissão vai funcionar pelo período de trinta dias, com o objetivo discutir o tema junto à Coordenadoria de Controle de Doenças da secretaria de Estado da Saúde e junto ao Ministério da Saúde para acompanhar as providências a serem tomadas visando o combate aos casos de dengue no Estado de São Paulo.

“Levando-se em conta os dados oficiais, divulgados pela imprensa, verificamos um crescimento de 700% na quantidade de pessoas infectadas. Atualmente, São Paulo responde por quase metade das pessoas afetadas pela epidemia. Fica evidente que ocorreram falhas, tanto no que diz respeito à prevenção quanto no que se refere ao tratamento para as populações atingidas”, afirma a deputada Beth Sahão.

com informações do jornal Folha de S. Paulo

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