Deputado questiona a reorganização escolar proposta pelo Estado

01/12/2015

Iniciativa do PT

O 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Enio Tatto, encaminhou solicitação ao governador do Estado para que determine ao Secretário Estadual da Educação, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, a revisão do Plano Estadual da Educação que propõe reestruturação do funcionamento da rede de ensino.

“A reorganização escolar anunciada pelo governo do Estado tem encontrado forte resistência de alunos, professores e de grande parte dos paulistas. Anunciada sem consulta prévia aos interessados, de cima para baixo, afetando diretamente a vida de pelos menos 311mil alunos e 74 mil professores, a medida provocou uma intensa reação social. Hoje, dia 1/12, já temos 205 escolas ocupadas democraticamente por alunos que se organizaram para resistir às mudanças”, comenta Enio Tatto.

“Alteração de horários, fim de cursos e fechamento de escolas vão ocorrer, tudo isso decidido por meio de um decreto autoritário. A forma como Alckmin governa São Paulo é, assim, sem diálogo, sem transparência e sem conversar com a sociedade. Já a resposta dos alunos é uma aula de cidadania. Estão cuidando das escolas e lutando por seus direitos. É um movimento de resistência, uma reação contra uma arbitrariedade. O governador vai ter de revogar a medida e voltar ao ponto de partida, conversando com todos para a solução do impasse”, acrescenta o parlamentar.

“O repúdio a essa reforma está presente não só na Capital, mas também em muitas cidades do interior do Estado, com repercussão em várias esferas da sociedade, inclusive nas Câmaras Municipais. Os parlamentos de Mogi das Cruzes e de Santa Cruz do Rio Pardo, por exemplo, nos enviaram moções que aprovaram com conteúdo contrário à mencionada reorganização. Com base nisso, e sem perdermos a perspectiva de que se trata de uma questão de todo o Estado, enviamos ao governador duas Indicações específicas sobre aqueles municípios com o objetivo de que neles sejam revistas as mudanças na rede estadual de ensino”, encerra Tatto.

Da assessoria de imprensa do deputado Enio Tatto

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