Deputado questiona da Sabesp sobre risco de racionamento de água

19/02/2014

Falta de água

O deputado Enio Tatto enviou Requerimento de Informação à diretora-presidenta da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena, para que explique por que não foram tomadas medidas preventivas para a economia de água e para afastar o risco de racionamento.

“O governo do Estado há tempos poderia ter planejado e executado medidas preventivas, evitando o racionamento. A população não deve ser prejudicada por falta de planejamento da administração do Estado e da Sabesp que, mesmo com sistema de rodízio de água, está longe de resolver a questão e dar segurança aos consumidores”, justifica Enio Tatto.

O deputado questiona se o Estado de São Paulo tem uma política permanente para economia de água gerando bônus constantes para a sociedade, e não apenas em estágio de crise, e se dentro dessa política, caso exista, como é feita a conscientização contínua para a economia de água. Enio Tatto quer saber, ainda, se a razão pela qual as cidades do Estado que vivem o racionamento deve-se ao fato de não terem economizado água.

“Guarulhos, Santo André, Diadema, São Caetano, Sorocaba, Salto, Porto Feliz, Itu, Valinhos, Vinhedo, Orlândia são algumas das cidades que já foram obrigadas a fazer racionamento. O que o Estado de São Paulo vem fazendo para amenizar o sofrimento da população, que fez o pagamento de suas contas de água em dia”, é mais uma resposta que Enio Tatto quer da presidenta da Sabesp.

Por fim também indaga por que, na cidade de são Paulo, não foram adotadas medidas preventivas e somente agora, quando a situação se tornou crítica, o governo do Estado resolveu criar um programa que prevê desconto na conta para os que reduzirem em 20% o consumo. O deputado pergunta também o motivo pelo qual o programa não foi adotado em outras cidades, se será ampliado e continuará depois da crise.

O problema da falta de água que a população paulista vem enfrentando nos últimos meses devido à falta de chuvas não é uma surpresa. “Todos os anos passamos por períodos de estiagem. Exemplo dessa situação é que o período de estiagem e de menos chuvas já dura, pelo menos, três verões”, conclui Enio Tatto.

fonte: Ass. Imprensa – dep. Enio Tatto

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