Nossa Caixa
O governador tucano José Serra abre mão do único instrumento de fomento deesenvolvimento social e econômico do Estado de São Paulo, o banco Nossa Caixa.
A Bancada dos deputados estaduais do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo votou contra este foco privatista e neoliberal do PSDB, que faz São Paulo perder importante braço financeiro para intervir no setor produtivo, especialmente em momentos de crise de crédito. A venda da Nossa Caixa serve aos objetivos eleitorais imediatistas de Serra, mas não aos interesses do povo paulista.
Tucanos vendem Nosso Banco
A disposição de vender a Nossa Caixa, a qualquer custo, é clara desde o início da gestão Serra, quando determinou a aquisição da folha de pagamento dos funcionários do Estado pela instituição por R$ 2 bilhões e que causou grave desequilíbrio econômico e financeiro para o banco.
Diante da insensatez do governador, o presidente Lula salvaguarda esse patrimônio público paulista ao aliená-lo ao Banco do Brasil, pois a Nossa Caixa, que está entre os dez maiores bancos do país, é um ativo que interessa para qualquer instituição financeira, pública ou privada.
São Paulo perde instrumento de desenvolvimento
Ao invés de investir no incremento da produção, José Serra faz o desmonte do Estado, que perde, com isso, a capacidade de apoiar com ações concretas as iniciativas do povo paulista.
Sem a Nossa Caixa, o governador deixa órfãos, de programas de financiamento, os pequenos agricultores e os micros e pequenos empresários do Estado.
O governo estadual tenta iludir a população ao afirmar que São Paulo terá uma agência de desenvolvimento. No entanto, as agências criadas pelos tucanos não passam de organismos sustentados com o dinheiro público e têm como objetivo apenas defender os interesses do mercado e das corporações privadas.
Deputados do PT defendem direitos dos trabalhadores e da sociedade paulista
Os deputados petistas apresentaram emendas ao projeto de venda da Nossa Caixa que condiciona a alienação pelo Banco do Brasil à manutenção dos direitos e conquistas dos bancários, e garante a extensão da política de gestão de pessoas, conferidas aos empregados do banco federal, aos funcionários da Nossa Caixa que optarem pelo regimento funcional do Banco do Brasil.
Outra emenda assegura a continuidade dos programas sociais, como Ação Jovem, Renda Cidadã, Frente de Trabalho e Banco do Povo Paulista.