rombo nas universidades
Em greve universidades públicas fazem ato unificado em SP
A imediata retomada das negociações entre os reitores e os trabalhadores das universidades públicas estaduais em greve desde o dia 27/5, é o mote central do Ato Unificado dos sindicatos agregados ao Fórum das Seis, que acontecerá nesta terça- feria, 03/6, a partir das 14 horas, em frente à reitoria da Unesp, em São Paulo.
Segundo a direção do movimento, em 28/5, o Fórum da Seis enviou ofício ao Cruesp -Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo – constituído pelos dirigentes da USP, Unicamp e Unesp, colocando- se a disposição ao diálogo e as negociações de reajuste salarial, que estão paralisadas pelo Cruesp, em 13 de maio, que anunciou o reajuste zero.
Sob o argumento de crise financeira, o Cruesp respondeu o ofício apontando as negociações foram programadas para setembro- outubro.
De acordo com as lideranças sindicais os reitores apenas repetiram o argumento usado em 12/5 e desde então, têm se limitado a comunicar professores e funcionários do reajuste zero e ignorado o conjunto da pauta unificada, composta por questões como condições de trabalho, financiamento, moradia estudantil, descriminalização do movimento, entre outros, apresentada em março pelos dirigentes sindicais.
Na avaliação do Fórum das Seis, um dos fatores que contribuí para a crise financeira das universidades é a falta de repasse de R$ 2 bilhões para as universidades, nos últimos seis anos (2008-2013), devido as políticas de incentivos fiscais provocadas pelos incentivos fiscais do governo do Estado, como a nota fiscal paulista e os programas especiais de parcelamento de dívidas.
Em nota de mobilização da categoria o Fórum das Seis coloca que o Cruesp adota medidas para resolver problemas de gestão financeira que inclui a expansão realizada nas três universidades e no Centro Paula Souza sem re-cursos adicionais e perenes , suspendendo contratações, cortando em custeio das unidades e deixando a inflação corroer nossos salários.
A comunidade universitária defende a elevação do percentual de repasses do ICMS hoje em 9,57%, para 11,6% e para isso, prometem fazer o corpo a corpo junto aos deputados por mais verba para educação pública, na LDO Lei de Diretrizes Orçamentária 2015.(RM)