Reunião do Grupo de Trabalho
Profissionais reivindicam reenquadramento da categoria e há quatro meses deputados aguardam minuta do Executivo
Construída em 27 de abril deste na, o Grupo de Trabalho Misto e suprapartidário composto por seis parlamentares, integrantes do Executivo e representantes do Sindicato dos Escrivães e Investigadores de Polícia e Associação dos Funcionários da Polícia Civil do Estado, com a tarefa de discutir e elaborar propostas de reestruturação profissional e salarial dos escrivães e investigadores da Polícia Civil de São Paulo.
O grupo conta com a participação do petista Marco e tem a tarefa de elaborar as diretrizes para reestruturar a Polícia Civil, que aponta defasagem salarial e reivindica melhorias na estrutura de trabalho.
Nestes quatro meses o Grupo de Trabalho ouviu os escrivães e investigadores de polícia para colher sugestões à minuta de proposta que estaria em fase constituição de uma minuta elaborada pelo Executivo.
Impasse
Na manhã desta quarta-feira (29/8), o Grupo realizou mais uma reunião e desta vez com os ânimos exaltados por conta, da ausência de avanços nas negociações. Visto que, desde a instituição do Grupo o Executivo Estadual que está representado pelas secretarias da Fazenda, Planejamento e Gestão ainda não encaminhou nenhuma proposta ou estudo para o Grupo de Trabalho.
Diante da situação de descontentamento o deputado Marco Aurélio, chegou a ponderar que a Lei que institui o Grupo de Trabalho estabelece 180 dias para a realização dos estudos e constituição da proposta. Acho importante ressaltar que no próximo mês a Assembleia Legislativa deverá receber a Lei Orçamentária do ano que vem e se não avançarmos na proposta, os trabalhadores continuarão sem resolver as questões de defasagem salarial e reestruturação das condições de trabalho e avanços e melhorias para a categoria, alertou o petista.
Ao ser instada a pontuar uma data limite para o executivo se manifestar e apresentar ao Grupo de Trabalho a minuta e ou estudo sobre a situação da categoria , a representante do governo, ex- deputada Rosmary Correia, disse que não teria condições de fazer nenhuma afirmação sobre prazos, sobre o encaminhamento dos documentos ao Legislativo.
A partir dessa afirmação os deputados decidiram levar a questão ao presidente da Casa, deputado barros Munhoz, na próxima reunião do Colégio de Líderes, por considerarem que o legislativo está sendo desrespeitado, pelo governo do Estado e cobrar providências.
Outra medida deliberada foi o agendamento de uma reunião com o secretário de Gestão Pública, com o secretário Sidney Beraldo para cobrar providência.