Problema antigo
Passados três meses do prazo estipulado pelo governo estadual para concluir a implementação da iluminação na Marginal do Tietê, a via continua com diversos pontos totalmente às escuras. A maior parte dos novos postes já foi colocada, mas obras atrasadas e a falta de energização na região ainda fazem com que muitos não funcionem. E os motoristas deverão enfrentar esses problemas até o segundo semestre deste ano.
A Secretaria do Estado de Logística e Transportes informou, no ano passado, que a entrega do sistema de iluminação seria em três etapas: em setembro, outubro e novembro – o que já representaria um atraso de mais de seis meses em relação à inauguração das novas pistas.
A Secretaria do Estado de Logística e Transportes informou, no ano passado, que a entrega do sistema de iluminação seria em três etapas: em setembro, outubro e novembro – o que já representaria um atraso de mais de seis meses em relação à inauguração das novas pistas.
Mas os problemas ainda persistem em 2011. Há pelo menos seis trechos da via que estão em completa escuridão: perto do Anhembi, da Ponte da CPTM e da Rodovia dos Bandeirantes, todas no sentido Castelo Branco, e na região da Ponte Velha da Fepasa, do Rio Tamanduateí e do Parque São Jorge sentido Ayrton Senna.
Em 2010, um dos pontos apagados – perto da Ponte da CPTM – chegou a ser apontado pela secretaria como solucionado. A Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), ligada à pasta, afirma que “trechos acesos podem apagar de um dia para o outro porque ocorre roubo de cabos elétricos, interrompendo o fornecimento de energia, especialmente na extensão citada: entre as Pontes do Piqueri e da CPTM”.
Obra atrasada. Em outro ponto, a causa do apagão é a construção da ponte estaiada, a maior obra do projeto da Nova Marginal do Tietê – que no total teve investimentos de R$ 1,8 bilhão. Ela está sendo erguida na altura do Rio Tamanduateí e, enquanto houver intervenções, não é possível colocar a iluminação. O problema é que a ponte deveria ter sido entregue em novembro do ano passado, como prometeu a gestão anterior no governo. A nova previsão de inauguração é até o fim do semestre, atrasando com isso a iluminação no local.
Além dos pontos de escuridão total, a Marginal do Tietê também apresenta pontos em que determinadas pistas estão iluminadas e outras, não. Um exemplo é a região da Ponte Julio de Mesquita Neto (sentido Castelo Branco), na qual apenas a local tem postes acesos.
Segurança. Especialistas em engenharia de tráfego afirmam que a alternância de trechos iluminados com outros apagados pode provocar acidentes. Além disso, afirmam, é extremamente necessário iluminar principalmente os entroncamentos, para que os motoristas consigam visualizar facilmente as placas. “A marginal oferece uma grande quantidade de opções, como trocas de pistas e saídas. Por isso, essas áreas precisam estar bem sinalizadas e iluminadas”, diz o mestre em Transportes Sérgio Ejzenberg.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo