Governistas barram convocação de Alckmin na CPI da Eletropaulo
Dezenove requerimentos foram apresentados à CPI da Eletropaulo nesta quinta-feira (21/12), na Assembléia Legislativa de São Paulo, na terceira reunião de trabalho da comissão. Sete documentos são referentes à convocação de pessoas diretamente relacionadas à privatização da empresa em 1998, e todos foram rejeitados pelos deputados governistas.
A convocação do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), por ter presidido o Programa Estadual de Desestatização, foi barrada pelos deputados da base governista na comissão composta por deputados dos partidos (PSDB PFL-PTB-PDT e PSB). Os deputados do PT Antonio Mentor e Sebastião Arcanjo- autor do requerimento- votaram a favor.
Nesta, que foi a primeira reunião deliberativa da CPI da Eletropaulo, explica o presidente da Comissão Parlamentar, o deputado Antonio Mentor, foram aprovados pedidos de requisição de documentação sobre a privatização da empresa à AES (Eletropaulo), ao Tribunal de Contas da União, Justiça Federal e BNDES. O objetivo, segundo os parlamentares da comissão, é o de investigar possíveis irregularidades no empréstimo conferido à Eletropaulo, a execução de contrato de concessão, a administração temerária da empresa. Eles pretendem ainda avaliar a conduta dos agentes administrativos envolvidos na privatização da empresa.
Para Antonio Mentor, presidente da CPI, a convocação do tucanos Alckmin, Angelo Andréa Matarazzo, ex-secretário de Energia do Estado; José Pio Borges e Eduardo Benini, ex-presidente da Eletropaulo, na ocasião da privatização da empresa, ainda pode ocorrer