Crise da água
Governo Alckmin tem até dia 14 para provar que racionamento de água não é necessário
O Ministério Público Federal fixou prazo até o dia 14 de agosto para que a Sabesp apresente documentos que comprovem que o racionamento de água na região da Grande São Paulo não é necessário. A resposta entregue pela estatal paulista na última segunda-feira (4/8) foi incompleta e insatisfatória, segundo declararam os promotores.
No dia 28 de julho, o Ministério Público recomendou a aplicação do racionamento para evitar o colapso do sistema Cantareira, no entanto, a Sabesp discorda da medida.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, desta quinta-feira (7/8), aponta que teve acesso a um plano de contingência elaborado por técnicos da Sabesp, chamado de Rodízio do Sistema Cantareira 2014, que foi formalmente entregue em janeiro ao Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo DAEE. Nele, a Sabesp afirma que os reservatórios já sofriam com a seca em 2013.
O documento conclui que o rodízio (racionamento) deve ser planejado em face da situação crítica de armazenamento nos mananciais.
Em janeiro, a Sabesp afirmava que o Sistema Guarapiranga também estava no seu limite de captação, que uma ampliação do avanço do Sistema Tietê sobre o Cantareira se tornou praticamente inviável em caráter perene, servindo apenas para manutenções temporárias e que o objetivo do rodízio seria reduzir a produção do Sistema Cantareira para evitar o colapso dos mananciais e, consequentemente, do abastecimento da Região Metropolitana. À época, o Cantareira estava com 25% da capacidade. Nesta quarta-feira (6/8), o sistema estava com 14,6% do volume morte. (sv)
*com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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