7 de setembro
Grito dos Excluídos 2015
Contra o Golpe e o Ajuste Fiscal
Por Democracia, Mais Direitos e Políticas Públicas
Os movimentos populares que foram às ruas no dia 20 de agosto, novamente voltam às ruas, para defender os avanços das políticas públicas de inclusão social, desenvolvimento econômico com geração de emprego e renda, manutenção dos direitos trabalhistas e sociais e respeito à diversidade, em defesa da democracia, contra o ajuste fiscal, por outra política econômica.
Gritamos contra o avanço do conservadorismo, que se expressa na tentativa de criminalizar a esquerda, as organizações das classes trabalhadoras e os movimentos sociais.
Gritamos Fora Cunha, que teve uma das campanhas mais caras de 2014, financiada por vários setores empresariais, e agora envolvido na operação Lava Jato. O deputado foi denunciado pela Procuradoria Geral de República por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Gritamos contra a ofensiva da direita, que se sustenta numa onda conservadora que dissemina ódio, intolerância e preconceito, defende o retrocesso com relação os direitos dos trabalhadores e aos avanços socais conquistados por meio de muitos anos de luta da classe trabalhadora e dos movimentos sociais.
Gritamos contra a redução da maioridade penal e o genocídio da juventude pobre, negra e periférica e contra a terceirização, que retira direitos, provoca demissões e reduz salários dos trabalhadores (as).
Gritamos por uma reforma política, não apenas eleitoral, que impeça que os grupos econômicos escolham e financiem seus preferidos como os representantes do povo. Defendemos reforma tributária que cobre imposto dos ricos. É preciso instituir o imposto sobre grandes fortunas e heranças, e combater a sonegação fiscal. Não aceitamos corte nas áreas e programas sociais.
Gritamos por outra política econômica, não aceitamos que o ajuste fiscal penalize a classe trabalhadora, com perda de direitos e diminuição de recursos dos programas sociais e de distribuição de renda. Os ricos que paguem a conta.
Gritamos pela manutenção e a ampliação dos direitos e programas sociais, pelas reformas política, tributária, agrária e urbana. Não vai ter golpe!
São Paulo, 7 de setembro de 2015.
CMP (Central de Movimentos Populares)
CUT-SP (Central Única dos Trabalhadores)
Levante Popular da Juventude
MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens)
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
MMM (Marcha Mundial das Mulheres)
UMM (União dos Movimentos de Moradia)
FLM (Frente de Luta por Moradia)
UEE-SP (União Estadual do Estudantes).