Má gestão tucana
O Ponto a Ponto, instalado há dois anos em São Paulo, só alcança 2,3% do total de 6,3 mil quilômetros de estradas paulistas
Anunciado com pompa e circunstância pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), o sistema de cobrança de pedágio por trechos, o Ponto a Ponto, se mostra, depois de dois anos de lançamento, ineficiente. Até o momento, o projeto só atende 0,26% dos 25 milhões de carros do estado, e apenas 2,3% dos 6,3 mil quilômetros de rodovias paulistas.
Outra promessa de Alckmin não cumprida
O projeto não foi apresentado anteriormente à população. Durante a campanha eleitoral que o elegeu, Alckmin prometia apenas reduzir o valor dos pedágios em algumas regiões e também rever os contratos de concessão de rodovias. Porém, o atual governador optou por deixar de lado os seus compromissos e criar o Ponto a Ponto.
Somente por quem trafega em alguns trechos de três rodovias paulistas passa pelo Ponto a Ponto: Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), Governador Adhemar de Barros (SP-340) e Santos Dumont (SP-075).
Uma CPI foi instalada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para investigar as tarifas abusivas praticadas nos pedágios paulistas. Mesmo no ambiente crítico à gestão, a diretora geral da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), Karla Trindade, afirmou, em depoimento aos deputados, que o projeto será ampliado, mas sem qualquer perspectiva de datas.
fonte: site Spressosp