O projeto enviado para o Legislativo no mês de abril foi discutido com a sociedade paulista através das audiências públicas, que resultaram em cerca de 2 mil emendas, apesar do boicote do governo tucano.
É de praxe a Assembléia Legislativa votar a LDO no final do primeiro semestre, mas este ano o projeto sofreu obstrução da base do governo, que rompeu o acordo de prorrogar o prazo para a apresentação e incorporação das emendas oriundas das audiências públicas.
No ano passado o relator acatou as reivindicações históricas e aumentou os repasses de 30 para 31% para a Educação e fixou de em 1% da arrecadação da quota parte do ICMS para o Centro Paula Souza e 10% para as Universidades.
Estes avanços nos investimentos na educação pública foram vetados pelo ex- governador Geraldo Alckmin e a Assembléia foi palco de enfrentamento entre universitários e a Polícia Militar que oprimiu violentamente as manifestações de protestos.
Neste ano a LDO/2007 passa por um impasse, não foi votada no primeiro semestre e o colégio de lideres suspendeu os trabalhos por dez dias em julho, com o compromisso de que a matéria seria votada no início do mês de agosto. No entanto, os governistas novamente criaram dificuldades e tem postergado a análise e votação do relatório.
Para o líder do PT, deputado Enio Tatto a LDO/2007, é grande a expectativa de votação da peça, que é um instrumento importante para viabilizar a regionalização dos investimentos do Estado e atender as demandas da sociedade paulista.