Segundo Josanias Castanha, a região de Parelheiros é isolada do restante da cidade de São Paulo, e a população padece com a omissão do Estado em vários aspectos.
A região não tem uma infra-estrutura de transporte e nem vias de acesso que permitam fluidez no trânsito. Há falta de escolas públicas e saneamento básico, que somado aos altos índices de criminalidade, levam a população carente a buscar atendimento de serviços médicos numa distância de até 40 km.
Marli Catucci e Lindaura Maciel integrantes do movimento de saúde relataram a situação vivida por diversas mulheres que tiveram seus bebês dentro de viaturas da polícia, provocada pela falta hospital na região.
Para Wiliam Prado, também representante do movimento o mínimo que o povo de Parelheiros e adjacência deveria ter para resgatar sua dignidade é um hospital público.
Enio Tatto, líder do PT na Assembléia Legislativa, informou que este ano apresentou novamente emenda à LDO Lei de Diretrizes Orçamentária, que prevê recursos para a construção de um hospital em Parelheiros. O deputado espera que este ano, sua emenda seja aprovada e o povo de Parelheiros possa ter seu hospital. Tatto lembrou ainda que o único hospital público da região, Hospital do Grajaú, foi construído após uma longa luta do movimento de saúde da Capela do Socorro. Tatto sugere aos moradores que se mantenham firmes em sua luta.