Movimentos sociais pedem CPI para sociedade ter resposta efetiva

13/10/2011

Mobilização

Crédito: PT Alesp

Em reunião com deputados do PT, representantes de movimentos sociais marcam mobilização

Representantes de vários movimentos sociais, em reunião com os deputados da Bancada do PT na Assembleia Legislativa, decidiram apoiar o pedido da CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito – sobre as emendas parlamentares. O objetivo é que a investigação esclareça as denúncias e dê uma resposta efetiva a toda a sociedade paulista. Para isso, ficou decidido que deverá ser realizado um grande ato, nos próximos dias, para sensibilizar os deputados da base governista a assinarem o pedido da CPI e, também, a oportunidade de informar à população sobre a necessidade da apuração dos fatos e a quem interessa não investigar.

“Até o momento, o que vemos é uma operação abafa, comandada pelo governo do Estado, para impedir a fiscalização aqui na Assembleia. Isto porque, o governo tucano é quem mais deve explicações, afinal é o Executivo quem encaminha as emendas para os convênios e é o responsável pela sua fiscalização”, esclareceu o líder da Bancada, deputado Enio Tatto.

Para que o pedido de CPI seja protocolado são necessárias 32 assinaturas e, até agora, o PT só conseguiu 29 assinaturas – todos os 24 deputados do PT e os deputados Major Olímpio, Carlos Giannazi, Pedro Bigardi, Leci Brandão e Afonso Lobato.

Para o presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, “esta situação não pode ser tratada como mais uma e é a grande oportunidade de se fazer uma mobilização organizada, porque a bandeira da ética e do combate à corrupção também é dos movimentos sociais”.

“Há corrupção no governo do Estado e os verdadeiros culpados precisam ser apontados”, ressaltou Wellington Diniz, secretário de Movimentos Populares do PT Estadual.

O deputado Edinho Silva, que também é presidente do Diretório Estadual do PT, justificou a necessidade da CPI porque a “Assembleia é um poder com capacidade e legitimidade para investigar”.

A reunião ocorreu nesta quinta-feira (13/10) e contou com a participação de representantes de movimentos de moradia, educação, mulheres, negro; setoriais e diretórios municipais do PT; além de entidades sindicais.

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