Crise da água
Nesta segunda-feira (29/9)o, o reservatório do Sistema Cantareira, que abastece parte da capital, opera com 7% de sua capacidade, considerado o nível mais baixo da história
Em ruas como a Haddock Lobo e a Alameda Tietê, no bairro dos Jardins, zona sul de São Paulo, condomínios, bares e restaurantes têm registrado interrupção de água entre 22h e 6h da manhã. O problema só não é maior porque os moradores da região possuem reservatório próprio.
Para tentar conter a crise da água que atinge o Estado, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) tem praticado a redução na pressão da água na rede durante a noite. Apesar das reclamações da população, a companhia nega corte de água.
A crise começou a se intensificar em fevereiro, quando a Sabesp tornou público os problemas no Sistema Cantareira que responde por 45% do abastecimento na Grande São Paulo e parte da capital. A chuva que atingiu a região na sexta-feira (26/9) e no sábado (27/9) não foi suficiente para ajudar. De acordo com dados da Sabesp, o reservatório operava nesta segunda-feira (28/9) com 7% de sua capacidade, nível mais baixo registrado na história.
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