Finanças
Calendário das audiências públicas – Orçamento 2009
Novembro
Dia 17 10 horas Campinas
Dia 17 15 horas Barueri
Dia 18 10 horas Taubaté
Dia 19 10 horas Santos
Dia 24 11 horas São José do Rio Preto
Dia 25 10 horas São Bernardo do Campo
Dia 27 11 horas Bauru
Dia 28 14 horas Marília
Dezembro
Dia 1 11 horas Ribeirão Preto
Dia 2 14h30 São Paulo
Dia 5 11 horas Presidente Prudente
* Todas as audiências acontecerão nas Câmaras Municipais dos respectivos municípios.
Confira no arquivo para download em “em anexo” no final desta página, a análise técnica da Bancada e o material explicativo (folder) do Orçamento 2009.
Orçamento do governo Serra é obra de ficção
O Estado de São Paulo terá um Orçamento de aproximadamente R$ 116 bilhões em 2009.
1) Orçamento de Serra é irreal: Durante todo o período tucano, o Orçamento estadual vem sendo sistematicamente subestimado. O excesso de arrecadação em 2008 deve atingir R$ 10 bilhões. Em outras palavras, o governo Serra segue escondendo recursos da Assembléia Legislativa.
2) Governo Serra pega carona no governo Lula: Grande parte do aumento da arrecadação do ICMS e do IPVA previstos no Orçamento de 2009 são resultado do forte crescimento da economia brasileira nos últimos anos. O ICMS arrecadado até setembro/2008 foi recorde histórico -R$ 6,7 bilhões, assim como o IPVA, em janeiro/2008, que atingiu R$ 2,8 bilhões.
3) Investimentos serão feitos com Operações de Crédito e Privatizações: Apesar do excesso de arrecadação, os investimentos em 2009 serão bancados por operações de crédito e recursos da concessão de rodovias. Apenas 4,9% dos recursos próprios do Estado serão investidos. Em 2008, o Tesouro Estadual aplicou 5,1% dos seus recursos.
4) Orçamento de Serra não vale como instrumento de planejamento: O Tribunal de Contas do Estado (TCE) já constatou que diversas ações orçamentárias não foram executadas em 2007. Para piorar ainda mais a situação, o governo Serra, na proposta orçamentária para 2009, alterou quase 50% de todas as metas das ações orçamentárias, aprovadas na LDO 2009 pela Assembléia Legislativa.
5) O governo tucano segue vendendo o patrimônio público estadual: Serra está encaminhando a venda da Nossa Caixa ao Banco do Brasil por cerca de R$ 6 bilhões. A concessão de rodovias já rendeu mais de R$ 3 bilhões em 2008. Os tucanos também venderam mais de R$ 70 bilhões em patrimônio público, mas a dívida pública estadual deu um salto de 306,12% (cerca de R$ 104,5 bilhões).
6) Governo Serra promove sanha arrecadatória: Sem revelar números precisos, o governo Serra pratica a anistia permanente por meio da renovação contínua do Programa de Parcelamento Incentivado/PPI e do Programa de Parcelamento de Débitos/PPD, prejudicando o contribuinte que paga seus impostos
7) Serra mantém terceirizações: O gasto com a terceirização dos serviços cresceu acentuadamente no Estado. A contratação de empresas, consultorias, fundações e organizações sociais para realizar serviços públicos representam uma sutil modalidade de privatização do Estado. A falta de transparência e de controle social têm sido recorrentes. Em 2009, estas despesas continuarão crescendo.
8) PSDB arrocha salários dos servidores: Em 2000, o gasto com ativos e inativos representava 49,27% das receitas correntes líquidas do Estado. Em agosto/2008, esta despesa com os servidores públicos caiu para 39,18%, o menor em toda a história do Estado. Este é o resultado da política de arrocho salarial e redução das contratações via concurso público.
9) Governo Serra fará gasto recorde em propaganda e publicidade: Em 2009, o maior salto nas despesas será
O Orçamento, depois de votado pela Assembléia Legislativa, constitui a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Propostas da Bancada do PT para o Orçamento do Estado 2009
1. Criação de mecanismos de participação popular na elaboração do Orçamento;
2. Regionalização do Orçamento, com o detalhamento dos gastos orçamentários em cada região do Estado;
3. Aumento dos gastos na área social, sobretudo na Educação e na Saúde (cumprindo-se a Emenda Constitucional 29);
4. Ampliação dos investimentos públicos, especialmente na Habitação, Saneamento, Transportes e Segurança Pública;
5. Adoção de emendas orçamentárias que contemplem as demandas sugeridas nas audiências públicas;
6. Redução da margem de remanejamento dos recursos orçamentários;
7. Aplicação do princípio constitucional da revisão salarial dos servidores públicos estaduais e redução da terceirização de serviços;
8. Fim de sanha arrecadatória;
9. Implantação de sistema de acompanhamento das emendas parlamentares e dos gastos com empresas estatais;
10. Tornar público os dados do sistema de acompanhamento das metas previstas no PPA, na LDO e no Orçamento;
11. Fim das privatizações;
12. Implantação de uma política de desenvolvimento regional para diminuir as diferentes econômicas e sociais entre as diversas regiões do Estado;
13. Apuração das irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em relação a mais de 3 mil contratos do Governo Estadual.