Apagão científico
Pesquisadores Científicos cobram mais investimentos do governo do Estado
TV PTAlesp
A Assembleia Legislativa de São Paulo foi palco de manifestações e assembleia da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo, que definiu o dia 29 de agosto, para realização de passeata em defesa da valorização da carreira de Pesquisador Científico, maior aporte de recursos para desenvolvimento de projetos de pesquisas e revitalização dos Institutos de Pesquisas do Estado.
Segundo o presidente da Associação, Laerte Machado o setor tem sofrido com a falta de uma política de Estado e planejamento que fomente as pesquisas e possibilite o desenvolvimento social. É importante que a sociedade saiba que nosso trabalho poder contribuir com o combate á dengue, por exemplo, através de pesquisas laboratoriais e monitoramento do mosquito transmissor. Outro problema que afeta diretamente o interesse da sociedade é a elevação da incidência de cancro cítrico no Estado de São Paulo aumentou de 0,14% para 0,44% entre 2009 e 2010, crescimento de 214,3%, conforme levantamento realizado pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) divulgado em fevereiro deste ano apontou o pesquisador.
Apagão Científico
Ainda de acordo com Laerte a categoria tem sofrido redução, há 10 anos o Estado de São Paulo contava com 2.700 pesquisadores cientistas, atualmente são 1.500 pesquisadores, trabalhando em 19 Institutos de Pesquisas. Outro agravante apontado pelo líder é que a falta de realização de concursos públicos, tem não ocorrido à transferência de conhecimento com a aposentadoria dos trabalhadores mais experientes.
Apoio da Bancada
O petista José Zico Prado marcou presença na assembleia dos pesquisadores quando manifestou apoio aos trabalhadores. Zico articulou para que os representantes da categoria sejam recebidos pela Bancada do PT e pelo Colégio de líderes, para apresentarem seus pleitos ao conjunto de parlamentares da Casa e criticou o baixo investimento no setor.