Anexo da Assembléia

A Comissão de Serviços e Obras Públicas, presidida pelo deputado do PT Sebastião Almeida, recebeu em 12/12, Mansueto Henrique Lunardi, presidente da Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS), para prestar esclarecimentos sobre a construção do prédio anexo ao Palácio 9 de Julho, cujas obras estão paralisadas desde março desde ano. As questões centrais são os atrasos nas conclusões da obra e a elevação em 168% dos custos de R$ 10 milhões para R$ 26,8 milhões.
O início foi marcado pela leitura de um documento do então presidente da Assembléia, Rodrigo Garcia citou a obtenção de recursos com a venda da folha de pagamento dos servidores do Legislativo ao Banco Nossa Caixa.
Lunardi argumentou que a licitação inicial para a obra, com o custo de R$ 10 milhões, foi somente para o projeto básico, o que foi contestado pelos deputados Sebastião Almeida e Ana Perugini, ambos do PT. Almeida leu o contrato e destacou que o documento afirmava que o custo referia-se a obra concluída e em perfeitas condições de uso e questionou também o custo do m ², pois enquanto Assembléia estimou R$ 1.400, o deputado apresentou tabela do Sinduscon/SP- Sindicato Patronal da Construção Civil, de R$ 805 o m².
Outro petista presente foi o deputado Marcos Martins, que indagou quanto aos prazos e a previsão de entrega do prédio.
Durante os debates deputados da base governista, chegaram a insinuar que os trabalhos da Comissão estavam sendo manipulados e pautados para atender as expectativas da imprensa. Almeida respondeu que enquanto deputado eleito tinha a responsabilidade de fiscalizar a apurar todas as denúncias de irregularidades.
Mansueto Lunardi admitiu que a CPOS falhou no gerenciamento da obra e que a empresa CVP /SA, que venceu o processo de licitação teria apresentado valor abaixo praticado pelo mercado.