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Está pronto para ser votado o Projeto de Lei nº 407/2008, do deputato Enio Tatto, que prevê a instalação de creches e berçários nas estações de metrô para quem usa cotidianamente esse meio de transporte para ir e voltar do trabalho. O Projeto protege o emprego de homens e mulheres que não possuem meios de trabalhar e ganhar a vida, por não ter onde deixar seus filhos, justifica o autor.
O Projeto também busca dar uma finalidade social aos espaços ociosos ou subutilizados das estações do Metropolitano paulista, além de diminuir a carência e demanda desse tipo de equipamento social. Com creches e/ou berçários obviamente esse tipo de problema será minorado, comenta Enio Tatto, para quem o empregador igualmente ganhará porque seus empregados trabalharão motivados e seguros, por saberem que seus filhos estarão sendo bem cuidados.
Conforme o deputado, outra vantagem é que diminuirá o número de ausências ao trabalho, na medida em um dos motivos que comumente levam o trabalhador a faltar é a saúde e a preocupação com os filhos. Cita ainda o problema de renda familiar para pagar creche ou berçário. Os pais ou tutores legais saem de casa para o trabalho e muitas vezes deixam os filhos em locais inadequados, diante da falta de recursos para pagar berçários, creches ou pré-escolas, observa.
Enio Tatto inclusive lembra-se de encontro em janeiro entre o prefeito da Capital, Fernando Haddad, com o governador Geraldo Alckmin sobre o assunto. O governador se comprometeu a identificar terrenos do governo estadual para construção de creches na capital. Haddad disse na ocasião que terrenos próximos a estações do Metrô e da CPTM devem constar na lista a ser elaborada pelo governo estadual, acrescenta Tatto.
Deve haver por parte do Estado compromisso e responsabilidade social para com os usuários. Por isso acredito que é fundamental a instalação de creches e pré-escolas para o amparo de quem constrói a riqueza de nosso Estado, observa Enio Tatto, para desfazer a imagem que o transporte público não se preocupa em dar conforto aos seus usuários.
fonte: Ass. Imprensa – 1ª Secretaria