ACIDENTE NA LINHA 4 COMPLETA 1 ANO

O líder da Bancada petista, deputado Simão Pedro, protocolou nesta sexta-feira (11/1) junto ao Ministério Público da Capital uma representação ao Promotor Saad Mazloum, em relação ao contrato celebrado entre a Companhia do Metrô e o Consórcio Via Amarela para a construção da Linha 4 Amarela do Metrô, assinados em outubro de 2003.
A representação objetiva levar ao conhecimento do Ministério Público alguns fatos e solicitar que a instituição promova novas investigações sobre prejuízos ao erário público estadual e a responsabilidade dos agentes públicos envolvidos na decisão sobre as mudanças na execução do contrato, mais precisamente, com a mudança do método construtivo, hoje objeto de litígio entre as duas partes, e que pode ter incidido nas causas da tragédia que ocorreu em 12 de janeiro de 2007 na futura Estação Pinheiros.
A obra apresenta, desde o momento da licitação até a fase atual de construção, inúmeras controvérsias que não são esclarecidas pelo governo do Estado, ressalta o líder da Bancada do PT.
Aditamento no Tribunal de Contas
Também no dia 11, o deputado Simão Pedro protocolou no Tribunal de Contas do Estado aditamento no processo que apura irregularidades nos investimentos do governo do PSDB na construção da Linha 4 do Metrô.
No documento, o petista pede ao Tribunal que apure o fato do governo de São Paulo ter depositado R$ 92,3 milhões na conta do Consórcio Via Amarela reponsável pela obra em 7 de dezembro último, dentro de um total de R$ 180 milhões cobrados pelo consórcio como adicional para promover equilíbrio financeiro do contrato. Simão Pedro denuncia como uma grande farsa este pagamento a mais ao Consórcio a título de indenização pela mudança do método construtivo de shield (tatuzão) para NATM (que utiliza explosivos).