Região de Campinas cobra de Alckmin investimentos em educação

15/09/2017

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Obras viárias e de infraestrutura paradas, corte de verbas para as universidades estaduais e escolas técnicas, deficiência dos serviços de saúde, déficit habitacional e sucateamento da segurança pública foram os principais problemas apontados pelos participantes da audiência pública realizada na Câmara Municipal de Campinas, nesta sexta-feira, 15/9, para discutir o Orçamento do Estado de 2018.

O deputado Enio Tatto, membro da Comissão de Finanças e Orçamento da Alesp, representou o time petista no encontro com lideranças das cidades que integram a Região Metropolitana de Campinas, que também contou com a participação do reitor da Unicamp.

Tatto ouviu as queixas em relação à atuação do governo Alckmin na região. No setor da educação, foi ressaltada a situação financeira das universidades, em especial da Unicamp, que atravessa sérias dificuldades para manter as atividades docentes e de pesquisas, importantes para o desenvolvimento econômico e social da região.

O presidente do DCE da Fatec, Ergon Cugler, falou sobre os cortes na assistência estudantil e de bolsas dos alunos dos cursos técnicos e tecnológicos (Fatec e Etec). Segundo ele, de cada 40 alunos que iniciam os cursos, apenas 16 permanecem até o final. Os demais abandonam os estudos por falta de condições econômicas.

Também foram cobrados recursos orçamentários para a área de cultura, em especial a garantia das verbas para o PROAC. Na segurança pública, apontou-se o sucateamento dos equipamentos das polícias civil e militar. Representantes de Itatiba e Bragança Paulista reivindicaram a duplicação da SP 63, que liga Bragança a Itatiba, e da SP 08, ligação de Bragança e Socorro.

Outro assunto abordado foi a construção das represas de Amparo e Pedreira, obras de vital importância para segurança hídrica daquela região.

O deputado Tatto também colocou em destaque os cortes de investimentos em habitação popular. Desde que o Estado deixou de aplicar 1% do ICMS na construção de moradias, já se deixou de investir R$ 6 bilhões no setor, razão da elevação do déficit habitacional no Estado.

Em enquete realizada com os participantes da audiência, as áreas consideradas prioritárias para investimentos do Estado foram as de Saúde (21%), Desenvolvimento Econômico e Social (15%) e Educação (15%).

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