Crise da água
Ao longo de todo o ano, apesar das denúncias de rodízio e falta dágua em diversos pontos da capital e região metropolitana, o governador seguiu afirmando que não faltava água, que não seria necessário usar volume morto, que não havia racionamento Assista a alguns desses momentos
O ano já está prestes a terminar e, até agora, o governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB) não admitiu o que já é um fato para toda a população: falta água em São Paulo.
Associando a maior crise hídrica já vivida pelo estado somente a fatores climáticos, o tucano seguiu, de janeiro à dezembro, negando racionamento, afirmando que eventuais cortes dágua são pontuais e que não tem relação com a seca e minimizando o problema que milhares de paulistanos vivem na pele.
Há dois meses, quando o nível do maior sistema de abastecimento do estado o Cantareira estava maior que o de hoje, 60% dos paulistanos já relatavam que sofriam cortes dágua, de acordo com o Datafolha.
Para Alckmin, no entanto, o problema nunca foi tão grande assim. Entre negativas em relação à crise, o tucano chegou a afirmar que não haveria necessidade de usar o chamado volume morto (que já está na sua segunda cota no Cantareira) ou ainda que a crise era algo localizado, sendo que o sistema Alto Tietê vive hoje uma situação ainda mais crítica.
Relembre esses e outros momentos em que Alckmin não reconheceu a falta dágua ao longo do ano:
– Fevereiro: Não haverá a necessidade de usar volume morto
“Não falta água, não vai faltar água em São Paulo” Clique aqui para assistir.
fonte: site Spressosp