Situação crítica
Presidenta da empresa afirmou que não comunicou antes, à população, sobre a crise da água, pois não podíamos falar da gravidade da situação
Em depoimento à Câmara Municipal nesta quarta-feira (15/10), a presidenta da Sabesp, Dilma Pena, informou que caso a seca continue, a água acabará em São Paulo em meados de novembro.
A afirmação, que chega dez dias após o primeiro turno eleitoral e conflita com a afirmação do governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB), que reiteradas vezes prometeu que não faltaria água em São Paulo.
Segundo Dilma, a população não foi comunicada da crise hídrica e das consequências para o Estado, pois a Justiça Eleitoral teria proibido peças publicitárias usando a palavra seca.
Não podíamos usar a palavra seca. Só alertar para a economia. Não podíamos falar da gravidade da situação, afirmou Dilma Pena.
Em depoimento confuso, a gestora da Sabesp chegou a afirmar que se o racionamento tivesse sido implementado no começo do ano, hoje a crise seria maior.
fonte: site Spressosp
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