Exclusão
A cidade de São Paulo tem o pior nível de atendimento do Programa Bolsa-Família em todo o País. Atualmente 155 mil famílias estão fora do Programa do Governo Federal por falta de inscrição no Cadastro Único.
Entre 30 cidades que têm o cadastramento mais atrasado, São Paulo é a 4ª, com apenas 54% de cadastros feitos. Outra cidade paulista, Itaquaquecetuba lidera o ranking negativo. A capital nunca chegou perto dos 100% de cadastramento das famílias que poderiam ser incluídas no Programa, que são aquelas com renda familiar inferior a R$ 140.
O Ministério do Desenvolvimento Social liberou R$ 4 milhões para que a cidade mais rica do País garanta o atendimento para as famílias carentes. Segundo o ministro Patrus Ananias, os recursos foram repassados para que pelo menos 134 mil famílias possam ser atendidas imediatamente pela Secretaria Municipal de Assistência Social, que é o órgão responsável pelo Bolsa-Família na capital.
Em e-mail enviado ao Jornal O Estado de São Paulo, os representantes da Secretaria afirmaram que os recursos recebidos do governo federal serão utilizados para contratar uma empresa terceirizada e finalizar o cadastramento das famílias que necessitam do Programa.