Secretário de Alckmin admite cortes de investimentos nas áreas sociais

11/06/2015

Corte de investimentos

Secretário de Alckmin admite cortes de investimentos nas áreas sociais

A Comissão de Finanças e Orçamento da Assembleia recebeu nesta quarta- feira (10/6), o secretário de Planejamento e Gestão Marco Antonio Monteiro para informar aos parlamentares o desempenho do Estado no comprimento das metas de investimentos.

Os petistas Teonílio Barba e João Paulo Rillo acompanharam as exposições do secretário e admitiu que Estado de São Paulo tem feito corte de investimentos nas áreas sociais e que a retração econômica na gestão estadual afeta o desenvolvimento dos municípios.

As justificativas apontadas por Monteiro para o não cumprimento das metas foi o déficit de arrecadação com o desaquecimento da economia, que de acordo com o secretário reduziu a capacidade de investimentos do governo do Estado.

Indagado por João Paulo Rillo sobre as críticas do Tribunal de Contas do Estado quanto à falta de transparências na administração estadual, das contas públicas e da ausência de planejamento e cronograma na execução das obras estaduais, o secretário de planejamento refutou a crítica do TCE e atribuiu os atrasos nas obras do Metrô e da CPTM, à falta de repasses de recursos do governo federal.

Já o deputado Teonílio Barba cobrou do secretário a divulgação da estratégia do Estado para enfrentar este momento de enfraquecimento da economia e questionou o papel do Estado como indutor do processo de desenvolvimento. Mais uma vez, o secretário do governo Alckmin foi evasivo e alegou que a arrecadação tem oscilado.

O secretário elencou ainda, redução no custeio, nos gastos com pessoal, como medidas para o ajuste ao caixa estadual e afirmou que tem esboçado um plano de parceria com o setor privado, o PPP (Programa Público Privado) para os aeroportos regionais.

Ao final o secretário disse que não tinha como apresentar um plano de fomento para a economia paulista, pelo fato de São Paulo ter grande dependência das ações do governo federal para tocar as finanças do Estado já que a macro economia está num momento de dificuldade. (rm)

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