Corrupção tucana
Para Jurandir Fernandes, da pasta de Transportes de São Paulo, não há motivos para o desligamento de José Luiz Lavorente; ele foi citado em relatório Corregedoria-Geral da Administração por suspeita de enriquecimento ilícito, em investigação sobre o cartel de trem e metrô em contratos com governos tucanos
O secretário de transportes de São Paulo, Jurandir Fernandes, descartou o afastamento do diretor de operações da CPTM, José Luiz Lavorente, conforme sugerido pela Corregedoria-Geral da Administração.
O órgão criado pelo governador Geraldo Alckmin para investigar denúncias da Siemens sobre a existência de cartel em contratos de trem e metrô desde a gestão tucana de Mario Covas, apresentou lista de 15 afastamentos por suposto envolvimento no esquema.
Lavorente foi apontado como suspeito de enriquecimento ilícito, mas o secretário diz não haver motivos par ao desligamento do cargo. “Ele já levou tudo, já provou. Esse material é de antes. A meu ver, ele não precisa ser afastado”, disse.
O ex-diretor da multinacional alemã Everton Rheinheimer, em depoimento sigiloso à Polícia Federal, afirma que o cartel pagava de 5% a 9% de suborno sobre o valor do contrato. O montante pode chegar a R$ 197 milhões, em valores atualizados.
Três secretários do governo Geraldo Alckmin são citados como destinatários do suborno: o chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, o secretário de Energia, José Aníbal e o hoje secretário do Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Garcia (DEM).
fonte: Brasil 247