Aumento Salarial
A Assembléia Legislativa votou em 2/10, dois projetos do Executivo que versam sobre salários policiais civis e militares.
A Bancada do PT votou favorável aos projetos, porém apresentou ressalvas as proposituras, por entender que estas medidas do governo Serra, não atendem as reivindicações dos policiais civis e militares.
Os petistas apresentaram emendas com o objetivo de avançar e obter maiores conquistas à categoria.
Nas discussões dos projetos de lei, em plenário, o deputado Antonio Mentor, condenou o critério adotado pelo governador de instituir um adicional financeiro de acordo com o local do exercício e com a densidade populacional.
Os projetos receberam inúmeras críticas de sindicalistas e dos deputados do PT que apontam para o equívoco, pois o número de habitantes não dimensiona o nível de criminalidade e nem os índices de violência dos municípios.
Das proposituras do governador Serra o PL 49, foi o que gerou maior polêmica, que exclui os policiais civis e militares inativos e pensionistas, que foram mais uma vez esquecidos pelo governador.
Os efeitos da gratificação também foram criticados pelos petistas, pois a data base dos servidores foi primeiro de março e somente a partir de primeiro de setembro é que os policiais terão direito ao benefício.
A Bancada do PT apoiou reivindicação de incorporação do adicional de localidade e do adicional de local de exercício, porém conforme declarações do líder da Bancada, o governo mostrou-se insensível e aponta a criação de maiores despejas como argumento para não adotar a incorporação a remuneração dos trabalhadores.
Simão lembrou ainda que o governo mantém os gastos com pessoal bem abaixo do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. ” O que denota a falta de compromisso com os servidores do Estado”, salientou