Servidores da Saúde e policiais civis protestam em SP

11/06/2013

Reivindicações

Os servidores estaduais da saúde, em greve desde 1º de maio, e os policiais civis fizeram um protesto na tarde desta terça-feira (11/6) no vão do Masp, na avenida Paulista, na Capital.

Segundo o Sindicato dos Investigadores de Polícia, cerca de 2 mil policiais protestaram contra o não cumprimento de acordos feitos com o governo Alckmin de melhorias na carreira.

Uma das reivindicações dos policiais é igualar o salário deles ao de funcionários de nível superior. Assim, o piso sairia de R$ 1.476 para R$ 2.500. O sindicato deve agendar uma assembleia geral para o dia 5 de julho.

Em “Manifesto à População Paulista”, os policiais civis afirmam que o “movimento, não apenas por melhores salários, condições de trabalho e liberdade de ação, mas, principalmente por você. Você, que paga seus impostos e deve ter retorno, uma segurança pública de qualidade, uma segurança pública que você vê e sente, uma segurança pública que lhe garanta a paz e o sossego, a você e toda sua família”.

Servidores da Saúde continuam na Assembleia

Em greve há 40 dias, os trabalhadores estaduais da saúde também se concentraram no vão do Masp.

Os servidores, em vigília, ocupam desde o último dia 4 o plenário principal da Assembleia Legislativa em protesto ao descaso do governo Alckmin em não negociar com a categoria. Segundo o presidente do sindicato da categoria, SindSaude, Gervásio Foganholi, “a ocupação na Assembleia Legislativa continua até que o governo do Estado apresente uma proposta.”

Os deputados da Bancada do PT apoiam as reivindicações dos trabalhadores que incluem 32,2% de reajuste salarial referente às perdas acumuladas nos últimos cinco anos e aumento para o auxílio-alimentação de R$ 8 para R$ 22.

Em reunião, nesta segunda-feira (10/6), entre representantes da categoria e o secretário de Gestão Pública, Davi Zaia, o governo do Estado sinalizou um aumento de apenas R$ 0,40 para o auxílio-alimentação e nenhuma contraproposta com relação ao reajuste salarial. Participaram da reunião os deputados do PT, Luiz Claudio Marcolino, Marcos Martins e Telma de Souza.

Para o líder petista, deputado Luiz Claudio Marcolino, ao ignorar as reivindicações dos trabalhadores, o governador Alckmin deixa claro o modo tucano de governar: “gerar insatisfação na população para entregar o que é de responsabilidade do Estado à iniciativa privada”.

A categoria tem plenária marcada para a próxima sexta-feira (14/6) para avaliar o movimento.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *