Fundação Casa
Trabalhador da Fundação Casa quer salário melhor e cumprimento de acordo
Os trabalhadores da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação Casa) em ato público, nesta segunda-feira (13/8) , na região central de São Paulo, reivindicaram reajuste salarial e cumprimento de acordos assumidos em março deste ano pelo secretário estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional de São Paulo, Júlio Semeghini.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa), Júlio Alves, o governo criou um Grupo de Trabalho (GT) para reformular o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), do qual deveriam participar o sindicato e as secretarias de Planejamento, da Justiça e a Casa Civil. Na última hora, porém, os representantes dos trabalhadores afirmam terem sido excluídos do grupo.
O sindicato é hoje o órgão mais competente para apontar os erros de dois planos anteriores feitos pelo governo e que não deram certo, além de ser a representação dos trabalhadores. Não concordamos com esse descumprimento, disse Alves.
Para o dirigente, um dos principais problemas do plano refere-se à distorção salarial entre servidores que exercem os mesmos cargos. O PCCS que existe atualmente é desatualizado e cheio de erros, causando desigualdade salarial entre os servidores. Esse diálogo precisa ser feito de forma aberta e com a presença do sindicato, afirmou Alves.
Outras exigências da categoria referem-se a segurança e contratação de maior número de servidores. Lidar com adolescentes infratores não é uma tarefa fácil. Por isso, defendemos, além de um salário digno, melhores condições de trabalho nas unidades, observou o dirigente.
A Fundação Casa possui atualmente 10.800 funcionários. De acordo com o Sitraemfa, seriam necessários 15.981 servidores para as cerca 150 unidades no estado de São Paulo, considerando os setores administrativos.
fonte: Rede Brasil Atual