Manifestação pela CPI

As manifestações contra a corrupção que ocuparam as principais vias da cidade de São Paulo, por cerca de 2 mil pessoas. Outras 600 dirigiram -se à Assembleia Legislativa.
No primeiro momento houve empurra-empurra entre os deputados do PT e os PMs que bloqueavam o acesso ao Poder Legislativo. Com os protestos e denúncias dos deputados e divulgação de imagens nas redes sociais, o presidente da Assembleia recuou e autorizou a entrada de parte dos manifestantes.
Por volta das 19 horas, com os rumores de que outra parte dos manifestantes, que estavam no centro da cidade viriam para a Assembleia, o clima voltou a ficar tenso, apesar do número reduzido de pessoas que enfrentavam naquele momento a noite gelada acompanhada por uma garoa intermitente.
O número de PM foi triplicado e perfilados numa muralha humana que sitiou o Poder Legislativo que impedia qualquer pessoa entrar e ou sair do local.
Os deputados petistas fizeram constantes críticas e apelos ao presidente da Casa de dar orientação ao comando da Tropa de Choque que passou a lançar gás lacrimogêneo nos integrantes dos protestos.
Mesmo diante das insistentes colocações do PT, para que deixassem as pessoas acompanharem a sessão plenária e que a PM liberasse o livre acesso asimediações da Assembleia, o impasse continuou e vários deputados petistas permaneceram nas rampas de acesso da Assembleia na tentativa de mediar negociação entre os integrantes dos protestos e a PM, como meio de evitar um confronto. Ainda assim, três pessoas foram feridas atingidas por balas de borracha. e foram levados ao serviço médico da Assembleia. (em 14/8/13)
Uma das três pessoas feridas pelas bombas disparadas pela tropa de choque na rampa de acesso à Assembleia Legislativa.