Má gestão
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) foi criado em 2004 como parte da Política Nacional de Atenção a Urgências que tem ajudado na redução do número de óbitos, do tempo de internação em hospitais e das sequelas decorrentes da falta de socorro.
A União tem responsabilidade em arcar com 50% dos custos do serviço. A outra metade deveria ser dividida entre Estado e município, mas os governos tucanos, tanto de Alckmin quanto de Serra, não custeiam a parte que corresponde ao governo estadual desde que o SAMU foi criado em São Paulo. O financiado do serviço é feito exclusivamente pela União e pelos municípios.
Para o deputado estadual e membro efetivo da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de São Paulo, Marcos Martins, o governo do Estado novamente mostra o seu desgoverno e deixa de colaborar com os municípios. Nosso grande problema hoje é a postura do Estado de São Paulo e sua negligência no cofinanciamento da prestação do serviço. São Paulo é um dos únicos, senão o único, a não contribuir com sua parcela, mesmo com sua larga arrecadação e superávits na receita, aponta o deputado.
Ele ressaltou que a Bancada dos deputados petistas já realizou denúncias sobre o assunto, inclusive através da Comissão de Saúde, que, apesar dos pedidos de comparecimento, não recebeu a visita do secretário de Saúde, Giovanni Guido Cerri, para prestar esclarecimentos. A Comissão de Saúde tem fiscalizado e cobrado permanentemente o governo do Estado, não só em relação ao Samu, mas também em virtude da inadimplência do Executivo com a saúde paulista, exemplificadas nas questões das Unidades de Pronto Atendimento (UPA`s) e do Instituto de Assistência Médica do Servidor do Estado de São Paulo (Iamspe), que também funcionam através do cofinanciamento e não contam com a participação do Estado.
fonte: Linha Direta