
O superintende do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), Wilson Pollara, participou de sessão virtual da CPI das Quarteirizações nesta quarta-feira, 14/10, para prestar informações sobre contratações de serviços terceirizados.
Pollara respondeu a questionamentos dos deputados membros da CPI sobre a contratação de laboratórios privados para prestarem serviços aos usuários do Iamspe. O instituto tem laboratório próprio no Hospital do Servidor, mas contrata serviços terceirizados para prover exames em diferentes localidades no Estado.
Segundo Pollara, houve uma mudança de padrão com o advento da pandemia da Covid-19. Os laboratórios terceirizados estão sendo mais solicitados para oferecer exames em locais mais próximos dos usuários, tendo em vista que as maiores aglomerações de público no Iamspe se dão nas salas de espera para exames.
Ainda segundo ele, todo a operação do pronto socorro do Iamspe é terceirizada. Os exames rápidos ligados ao pronto atendimento são realizados pela Biofast Laboratório. Já no interior do Estado, o Iamspe mantém convênios com hospitais cuja gestão é feita por organizações sociais de saúde, com as quais não tem relações diretas.
O deputado José Américo pediu explicações sobre a relação do Iamspe com o Iabas, organização social investigada pela CPI. A comissão apurou há algumas semanas que um dos conselheiros do Iabas tinha vínculos profissionais com o Iamspe. Por alguns meses, Cassiano Ricardo da Silveira acumulou as funções de diretor técnico de Saúde do Iamspe e a de conselheiro do Iabas. O deputado petista perguntou a Pollara se ele tinha conhecimento desse vínculo.
O superintendente disse que Cassiano nunca exerceu atividade administrativa no período em que trabalhou no Iamspe (de 2005 a 2007 e depois de 2008 a 2020). Informou também que, a pedido do próprio Cassiano, assinou, em março de 2020, sua demissão, sem justa causa, dispensando-o do cumprimento do aviso prévio.