
O fechamento dos hospitais estaduais situados nas áreas mais pobres e periféricas da cidade de São Paulo e na grande São Paulo foi alvo de duras críticas do deputado Dr. Jorge, na sessão dessa terça-feira, 02/02, na Assembleia Legislativa.
O encerramento do atendimento à saúde em pleno pico da pandemia do coronavirus foi classificada como balaio da maldade pelo deputado Dr. Jorge que mencionou outras medidas do governador João Doria que cortou a gratuidade da tarifa de ônibus, metrô e trens para idosos com menos de 65 anos de idade.
O deputado mencionou o fechamento dos hospitais de Grajaú, Pedreira, Santa Marcelinha, Itaim Paulista e ressaltou que as comunidades locais têm promovido protestos às medidas do governador. Na avaliação de Dr. Jorge do Carmo, a Assembleia Legislativa não pode ficar alheia a este fato. “Estou colocando meu mandato à disposição em prol da defesa da população”, destacou.
Alesp precisa debater fechamento de hospitais, diz Enio Tatto
Um quarto das vítimas do coronavirus é morador do Estado de São Paulo e ainda assim somos surpreendidos por medidas desastradas do governo João Doria, como fechar hospitais no pico da pandemia, criticou o deputado Enio Tatto, em sessão nesta terça- feria, 02/02, na Assembleia Legislativa.
A falta de diálogo com as prefeituras, moradores, movimentos de saúde também foi condenada pelo deputado que citou as reações e protestos da população usuária dos hospitais de Pedreira e Grajaú no fim de semana.
Enio Tatto contou que a população tem questionado o fechamento dos hospitais e citou o caso do Hospital de Itapecerica da Serra que após manifestações contra o encerramento do atendimento à população, o secretário estadual de desenvolvimento regional garantiu aos deputados e aos usuários que o fechamento estaria suspenso por 90 dias.
No entanto, todos foram surpreendidos com as fechamento do hospital e não cumprimento da promessa de manter o atendimento à população.
O deputado petista ressaltou a crueldade do governador Dória para com a população mais vulnerável. “Muitas vezes sem recurso o cidadão sai de casa com dificuldades de mobilidade, usa muleta, cadeira de rodas e encontra a porta do hospital fechada e é dirigido aos prontos socorros que já estão superlotados e já apresentam atendimento preconizados”.
A população mais empobrecida não tem para aonde correr, são pessoas que não tem plano de saúde, não dispõem de recursos para buscar atendimentos em hospital particular e o governo fecha a porta na hora em que ela mais precisa do apoio dos órgãos públicos, enfatizou.
De acordo com o deputado a decisão de encerrar o atendimento à população do Hospital de Itapecerica da Serra traz prejuízos à muitas pessoas que moram no entorno e atinge moradores de Embu Guaçu, Embu das Artes, Taboão da Serra, Juquitiba.
O deputado informou que produziu requerimentos de informações cobrando das autoridades os critérios e dados que embasaram a decisão de fechar hospitais no auge da pandemia, mas ainda não obteve respostas do secretário estadual de saúde, Jean Carlo Gorinchteyn.
A discussão da situação e realização de audiência pública na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, também foi solicitado pelo deputado. “Nós precisamos ouvir o secretário, os diretores dos hospitais, os usuários, os movimentos da saúde e em especial a população periférica que foi atingida em cheio por esta maldade do governador”, apontou Tatto.
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