PT na Alesp quer posição da Secretaria de Segurança sobre atos golpistas
PT na Alesp quer posição da Secretaria de Segurança sobre atos golpistas

Nesta quarta-feira, 9/11, a bancada do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo enviou um ofício à Secretaria de Segurança Pública solicitando o envio de relatório completo das ações e providências tomadas pela Política Militar no sentido de restabelecer a normalidade democrática e da vida frente a atos golpistas que impedem todo o trânsito de veículos e pedestres ao longo da avenida Sargento Mário Kozel Filho, situada entre a sede do Poder Legislativo e a do Comando Militar do Sudeste.

No ofício, o PT pede ao secretário João Camilo Pires de Campos que esclareça a posição da Secretaria de Segurança Pública e medidas tomadas pela pasta e anexa dossiê com a cobertura da imprensa sobre os atos golpistas. Saiba mais.

Também nesta quarta, as deputadas e os deputados estaduais do PT reiteraram ao procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, preocupação quanto aos transtornos causados pelas manifestações que não aceitam o resultado das eleições democráticas de 30 de outubro e pedem “intervenção”. Diante da decisão do Superior Tribunal Superior Eleitoral no sentido de que a Polícia Federal e as Polícias Militares, cada qual no seu âmbito de competência, tomem providências no sentido de dissolver as aglomerações para restabelecer a normalidade da vida cotidiana, os parlamentares questionam o MP-SP sobre medidas tomadas pela presidência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo “visando a recomposição da normalidade de circulação e acesso de sua principal via de acesso”.

Atos caracterizados por bloqueios em rodovias federais, iniciados após o anúncio do resultado das eleições, foram encerrados na última quarta-feira,9/11, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas grupos contrários ao processo democrático permanecem em frente aos quartéis.

A líder da bancada do PT, deputada Márcia Lia, apresentou, em 1/11, representação ao procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo cobrando providências imediatas das autoridades policiais do Estado para a desobstrução de todas as vias públicas ilicitamente ocupadas, garantindo a segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento ilegal dos apoiadores de Jair Bolsonaro.

Líder do PT cobra do MP medidas para a desobstrução das estradas

Na terça-feira, 8/11, procuradores-gerais de Justiça dos Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo já haviam informado ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que os atos antidemocráticos são chefiados e organizados por uma “grande organização criminosa” de empresários.

“Na nossa visão, é uma grande organização criminosa com funções pré-definidas e financiadores. Isso é de conhecimento público” disse Mario Luiz Sarrubbo, do MP de São Paulo. “Há várias mensagens com números de Pix e tudo mais para que as pessoas possam abastecer financeiramente (os atos). A partir disso, nós precisamos estabelecer quem desempenhou cada função.”

Outras ações questionando atos golpistas já foram feitas pela bancada do PT. Em 4/11, a líder Márcia Lia deu entrada em representação junto à Promotoria de Justiça de Direitos Humanos de Jundiaí, para averiguação de possíveis práticas tipificadas como delitos penais por funcionário de Unidade de Gestão de Mobilidade e Transporte daquele município paulista.  Também representação contra a atuação do vereador Cabo Santos (Solidariedade), em atos de desobediência à ordem, foi levada à Primeira Promotoria de Justiça de Fernandópolis, no Estado de São Paulo.

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