A ascensão da extrema direita, a hegemonia do capital financeiro e o ataque à democracia no Brasil estão no contexto de uma brutal crise internacional do capitalismo. A onda autoritária e ultraliberal é um processo orquestrado por grandes grupos econômicos que financiam, em nível mundial, a derrubada de governos de esquerdas e progressistas, pelo voto ou por meio de golpes. O golpe contra Dilma e a prisão e impedimento de Lula de disputar a eleição resultaram na vitória de Bolsonaro. Eleito sem debater propostas, ele pregou somente a violência, preconceito, ódio e misoginia. Elogiou a tortura e o regime militar. Fomos ao segundo turno das eleições presidenciais com Haddad e Manuela. Defendemos nosso projeto político e a necessidade de resistir ao desmonte da previdência pública, às privatizações e entrega dos recursos naturais. Obtivemos 47 milhões de votos. Em São Paulo, nosso candidato ao governo, Luiz Marinho, obteve quase 13% dos votos. Porém, o PSDB, na carona do bolsonarismo, venceu as eleições com Doria. Infelizmente, teremos mais quatro anos de governo sem compromisso com os trabalhadores (as) e com a população que mais precisa de políticas públicas. Nossa bancada está sintonizada com o momento político. Mobilizada contra a perseguição política a Lula, ao PT e aos movimentos sociais. Alinhada com os setores populares contra os retrocessos e na defesa dos direitos sociais e de Lula livre. Fizemos o combate firme aos governos Alckmin e Márcio França. Seguiremos na oposição aguerrida ao governo ultraliberal de Doria, sempre pautados na defesa da democracia e dos interesses do povo paulista.
Líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo
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